quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Renascer

Não sei há quanto tempo te procuro, nem de quantas vidas te conheço.
Impossivel seria pensar que sempre chamei por ti e que em vozes de silencio me perdi.
Como poderia acreditar em tantas horas vazias nas quais te inventei para tornar maior minha solidão?!
Eu sei que te encontrei nas noites escuras em que o luar brincava nas aguas do mar…no por do sol que não sendo de ninguém não deixou de ser apenas meu…

Tudo era aquilo que eu queria porque em tudo te reconhecia… e te perdia…
Soube no primeiro instante que te tinha encontrado e que de nada valia minha corrida incessante pela vida.

Parei e deixei que fosses tu a guiar-me nos novos caminhos onde eu acreditava, estariam os sorrisos, a esperança e as palavras cheias de sentidos…
Tarde demais percebi que te encontrando me perdia…e perdendo-me, perdi-me de ti outra vez. Não sei se mais vidas me serão concedidas e se nelas te encontrarei novamente, mas hoje me despeço desse sentimento que me fez naufragar…
…e de novo renasco das cinzas…

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