segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Efemeridade

Pode ser simplesmente saudade
Poder ser só uma dor na alma
Pode ser que não passe de amor.
Mas espere aí...
Tudo isso não é pouco
O problema é que a saudade mata
A dor aflige
E o amor... Ah o amor...
Torna tudo um tanto mais difícil
Nos Transforma em tolos
E nós da a certeza de que a vida é
Coisa mesmo muito passageira
Não temos muito tempo
E o pouco que temos não é suficiente
Para fazer tudo o que sonhamos
Por isso vivemos correndo contra o tempo
E mesmo assim, na maioria das vezes
Chegamos atrasados e perdemos
O que mais desejamos
Aí deixamos passar ele
O amor que poucas vezes aparece
Raramente se deixa ser visto
E nunca, jamais, volta atrás
Ele passa
Passa depressa
Nos toca como um sopro
Como um beijo morno, daqueles que nunca se esquece
Mas que por mais que não se queira
Deixa somente a lembrança
Como em sonho de criança.

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