terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aceite-me



Aceita-me Não tenho garantia, Nem prazo de validade! Minha bula é a vida, A dosagem é a dedicação O amor doado, O sorriso aberto, O ser antes do ter, A fé e temor a Deus, Aborrece-me a injustiça, A violência sem par.
A impunidade soberana...Sou vida, poesia, encanto, O ritmo de uma canção O rio que desliza suave Buscando o marSou carinho, ternura, Sonho, desejo, emoção,Sou onda do mar Suave, tranqüila, Revolta, turbulenta, Impetuosa na areia.
Sou horizonte Longe-perto Infinito, misterioso...Sou nascente, poente Sol, chuva, tempestade Aqui, ali, acolá Sou o sono reconfortante, Que entorpece os sentidos. Sou menina-mulher-poesia!
Aceita-me como sou...Sou o eu transverso Que não busca perfeição Que aprende enquanto erra Percorrendo caminhos Novos, velhos, de pedra, A busca não cessa...Tenho um coração Aberto à vida! Cuide dele Pois é tudo que sou!
Apenas sou!

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