Estava escrito : “É permitodo palavras rimadas e versos aqui.”
Estava lá, numa placa bonita, pendurada em uma parede velha, cuja pintura , já antiga,
descascava por causa do tempo.
Eu li e guardei para mim, como quem guarda os últimos versos de um poema bonito para
recitar depois
.Mudaram as regras.
Mudaram tudo e esqueceram de me avisar.
Então eu recitei o verso e fiquei com de cara boba quando todos fingiram não ouvir o que eu
dizia.
Tinha se tornado pecado recitar versos ali.
Mudaram tudo e esqueceram de me avisar.
E lá estava eu pecando novamente, como no princípio dos tempos.
Eu achava que era o paraíso, mas na verdade era só o pecado.
Eu queria colher umas flores e enfeitar a casa.
Me condenaram por isso.
Eu queria entregar o meu coração e saber como é confiar algo tão precioso alguém.
Me disseram para não fazê-lo.
Não sei ser contida, nem medida.
Não sei viver pela metade e nem amar a conta-gotas.
Então, não venha me dizer o que posso e o que não posso, o devo e o que não devo fazer, baby.
Eu só sei ser a minha liberdade e a minha inconstância
Nenhum comentário:
Postar um comentário