Para pra pensar, porque eu já me toquei
Eu te escolhi,você me escolheu eu sei
Tá escancarado, vai negar pro coração
Que você "tá", com sintomas de paixão
É quando os olhos se passam, em meio a multidão
Quando a gente se esbarra, andando em qualquer direção
Quando indiscretamente, a gente vai perdendo o chão
Vai ficando bobo,vai ficando bobo
E ai já era, é hora de se entregar
O amor não espera, só deixa o tempo passar
E fica pro coração, a missão de avisar
O meu tá dando sinal, que tá querendo te amar.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Interrogação, Reticência e Ponto Final
Tem gente que é um monte de interrogação,
Eu também, mas sou muito mais reticência que interrogação...
Escrever é uma forma de me trair, de transformar reticência em interrogação,
Porque quando eu to sozinha, pensando, ninguém nunca vai saber,
Mas se eu escrevo, eu vejo, eu sei.
Ai não tem como contrariar o que ta escrito e datado.
Engraçado como eu não disse, transformar reticência em ponto final,
Mas é isso mesmo, quando escrevo as coisas não acabam aqui, elas me perguntam.
Aqui elas tomam vida e voz...
Quando eu tento deixar aqui, é justamente quando elas ganham mais força.
Eu também, mas sou muito mais reticência que interrogação...
Escrever é uma forma de me trair, de transformar reticência em interrogação,
Porque quando eu to sozinha, pensando, ninguém nunca vai saber,
Mas se eu escrevo, eu vejo, eu sei.
Ai não tem como contrariar o que ta escrito e datado.
Engraçado como eu não disse, transformar reticência em ponto final,
Mas é isso mesmo, quando escrevo as coisas não acabam aqui, elas me perguntam.
Aqui elas tomam vida e voz...
Quando eu tento deixar aqui, é justamente quando elas ganham mais força.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O efêmero e o eterno
· Efêmero foi aquele beijo que a menina-moça trocou no baile há tanto tempo. Eterna é a lembrança que ela guarda do jovem e do beijo, ainda hoje, aos oitenta anos.
.
· Efêmera foi a dor que o jovem sentiu quando ela partiu sem poder lhe dizer sequer adeus. Eterna é a saudade daquele olhar, banhado em lágrimas, pois ela não queria partir.
.
· Efêmera foi a ofensa jogada ao vento, na hora do desespero pela traição. Eterno é o peso do que foi dito injustamente e que ficou cravado em seu coração.
·
· Efêmera foi a injustiça que ela sofreu e perdeu o seu merecido lugar para outra. Eterna é a certeza de que a vida dá muitas voltas, pois a injustiça foi corrigida pelo destino e ela alcançou postos melhores em outra empresa.
·
· Efêmera foi a angústia da adolescência, quando se sentia rejeitada e ouvia dos colegas muitos apelidos pejorativos. Eterna é a lembrança da dor que aquelas palavras lhe causavam, ainda que hoje ela seja uma linda mulher.
·
· Efêmera foi a certeza de que ele seria o único amor de sua vida. Eterna é a certeza de que, de fato, para a jovem, ele foi o único amor de sua vida.
·
· Efêmera foi a tristeza da menina que se viu rejeitada pelos pais. Eterna é a certeza de que a ferida da rejeição sumiu, mas, a cicatriz pelo abandono ficará, para sempre.
·
· Efêmera foi a dúvida sobre o amor que ele dizia sentir por ela. Eterna é a constatação de que nem sempre as palavras dizem verdadeiramente o que vai no coração alheio.
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· Efêmera foi a dor que o jovem sentiu quando ela partiu sem poder lhe dizer sequer adeus. Eterna é a saudade daquele olhar, banhado em lágrimas, pois ela não queria partir.
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· Efêmera foi a ofensa jogada ao vento, na hora do desespero pela traição. Eterno é o peso do que foi dito injustamente e que ficou cravado em seu coração.
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· Efêmera foi a injustiça que ela sofreu e perdeu o seu merecido lugar para outra. Eterna é a certeza de que a vida dá muitas voltas, pois a injustiça foi corrigida pelo destino e ela alcançou postos melhores em outra empresa.
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· Efêmera foi a angústia da adolescência, quando se sentia rejeitada e ouvia dos colegas muitos apelidos pejorativos. Eterna é a lembrança da dor que aquelas palavras lhe causavam, ainda que hoje ela seja uma linda mulher.
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· Efêmera foi a certeza de que ele seria o único amor de sua vida. Eterna é a certeza de que, de fato, para a jovem, ele foi o único amor de sua vida.
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· Efêmera foi a tristeza da menina que se viu rejeitada pelos pais. Eterna é a certeza de que a ferida da rejeição sumiu, mas, a cicatriz pelo abandono ficará, para sempre.
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· Efêmera foi a dúvida sobre o amor que ele dizia sentir por ela. Eterna é a constatação de que nem sempre as palavras dizem verdadeiramente o que vai no coração alheio.
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Suposições
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.
((Clarice Lispector))
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Necessitamos
Uma borracha,
para apagar de nossa história tudo que nos desagrada.
Um sabonete,
para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia.
Uma tesoura,
para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.
Um pássaro,
que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.
Um jarro,
para conservar o carinho e amadurecer o amor.
Um frasco transparente,
para conservar os sorrisos. Sem tampa, para escutar o alegre som.
Lentes, corretoras da visão da vida,
que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.
Um esquilo,
que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.
Agulhas grandes,
para tecer sonhos e ilusões.
Um cofre,
para guardar as lembranças construtivas e edificantes.
Um zipper,
que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa bôca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.
Um relógio,
para mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes,
para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.
Sapatos da moral e da ética,
para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.
Uma balança,
para pesar tudo que é vivido e experimentado.
Um espelho,
para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...
... nós mesmos!!!
para apagar de nossa história tudo que nos desagrada.
Um sabonete,
para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia.
Uma tesoura,
para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.
Um pássaro,
que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.
Um jarro,
para conservar o carinho e amadurecer o amor.
Um frasco transparente,
para conservar os sorrisos. Sem tampa, para escutar o alegre som.
Lentes, corretoras da visão da vida,
que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.
Um esquilo,
que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.
Agulhas grandes,
para tecer sonhos e ilusões.
Um cofre,
para guardar as lembranças construtivas e edificantes.
Um zipper,
que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa bôca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.
Um relógio,
para mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes,
para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.
Sapatos da moral e da ética,
para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.
Uma balança,
para pesar tudo que é vivido e experimentado.
Um espelho,
para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...
... nós mesmos!!!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Quero um amor
Não sou lágrima
Boa companhia
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
SE ESTIVERMOS EM BOA COMPANHIA, É SÓ MAIS AGRADÁVEL.
((Martha Medeiros))
SE ESTIVERMOS EM BOA COMPANHIA, É SÓ MAIS AGRADÁVEL.
((Martha Medeiros))
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Sempre desprezei
" Sempre desprezei as coisas mornas,as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador(...) O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia ."
((Martha Medeiros)))
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